segunda-feira, novembro 10

não me perguntes...

...sinto-me invadida por uma corrente de amor...não me perguntes de quem vem este sentimento tão completo, como que soprando uma brisa de fim de verão...quente, morna, reconfortando-me com a saudade do que não tive...leva-me pela mão ao mais profundo do meu ser,ao meu inicio...acalmando e sarando momentos perdidos no tempo cuja ordem cronológica já perdi há muito...tantas forças escondidas pelo medo, pelo receio de que eu não fosse suficientemente importante, diferente que pudesse preencher o vazio que sempre existiu...afinal a exigência seria minha, pelo dito, falado e repetido tantas vezes...não me perguntes de quem foi o acordar, o "reamanhecer" deste turbilhão de vontades, de desejos...não me peças que te responda a todos aqueles reflexos do nosso ser que partiam e chegavam sem avisar...não expliques que o silêncio vale mais que mil palavras porque a liberdade do entendimento peca pela falta de responsabilidade nos actos...não me voltes a perguntar, com u sorriso, aquilo que quererás ouvir para poderes sair sem vontade de, alguma vez, permirtires-te projectar ser feliz...e sem mais demoras, aceito este caminho por destino e fico com o que há de melhor em mim:eu! Peço-te, como último recurso, não perguntes de quem vem esta corrente porque o silêncio deste sussurro, seria a única resposta que teria para te dar... responde só desta vez.

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